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Após uma longa e devastadora batalha contra o Imperador Iedolas Aldercapt, Isabel Uchiha emergiu vitoriosa, sendo coroada como a nova Imperatriz de Nilfheim. Como uma de suas primeiras ordens, a nova monarca ordenou o recuo das tropas do leste, dando um fim àquele terrível conflito.

Infelizmente, a vitória não foi gratuita. O trono fora conquistado através de perdas irreparáveis, e agora a salvadora do oeste guardava do mundo um segredo importante.

Enquanto isso, envenenado e escolhido pela escuridão, Orion Noctilucent tornara-se avatar de uma entidade maligna vinda do mais profundo abismo de Elyos, convicto de que é chegada a hora da verdadeira invasão demoníaca.

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[ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSáb Abr 17, 2021 7:04 pm

Diário de Missões do Ruki


SINOPSE
No fim de 44, o jovem Ruki se formou na academia ninja, e como a maioria dos iniciantes nessa jornada, ele começou a realizar missões de baixo nível para conquistar experiência.


OBJETIVOS
Neste tópico serão contadas as missões de nível D realizadas pelo personagem Ruki logo após sua graduação, no fim de 44. Caso alguma missão se passe em outro período, ela será assim sinalizada.


Sumário
Abaixo estarão organizados as missões.


--
Ruki
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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSáb Abr 17, 2021 7:11 pm



MISSÃO RANK D


RECUPERE O GATO TOTO!

Uma missão era tudo o que Ruki queria. Compreendia que aquilo lhe traria experiência, e a experiência lhe daria mais capacidade e força; e força lhe tornaria importante e válido para muitas coisas. Quando pegou o protetor de testa da vila e colocou em si, foi como se tudo tivesse valido a pena. Todos os golpes, os momentos difíceis ao lado daquele antigo grupo de amigos…, mas ele não podia mais ficar amarrado aos fatos passados. Tinha quinze anos, não mais sete. Aquele outro eu precisava ser deixado para trás, ainda que sua existência subsidiasse a sua atual. Passado é passado, ele está morto assim que acontece.

No entanto, ele não começou com nada complexo – a academia ensinara que ninguém começava. Tratava-se, acima de tudo, de exercícios de obediência e militarismo baratas; vender os serviços armados para cidadãos comuns em atividades comuns. Uma maneira de aproximar o sistema como um todo. Era assim que ele enxergava, pelo menos.

A sua primeira tarefa, por exemplo, não tinha nada de “ninja” naquilo. Era simplesmente ajudar a resgatar o gato perdido de uma senhora. Na descrição da atividade dizia que o gato era tigrado com olhos amarelos e esguio, usando uma coleira bastante chamativa de cor vermelha, pois a senhora os perdia demais. O nome do animal, para fins de respeito, era Toto.

Bocejando, pois ainda era cedo da manhã, o genin pegou as fotos representando o animal. Ele estava juntos da senhora, uma mulher baixinha em forma de sino, com cabelos brancos encaracolados. Com as sobrancelhas marcadas, ele seguiu as dicas de onde ele costumava ficar. O primeiro lugar era um canteiro de obras bastante simples. Um grupo de operários trabalhavam dia e noite. Sem querer incomodá-los demais, Ruki chegou na entrada do lugar e mostrou a foto. Eles indicaram um dos espaços onde deixavam ferramentas como esconderijo do felino.

Parecia uma tarefa simples. Devia ser. A medida em que se aproximava do esconderijo viu o animal se levantar sem pressa, colocar as patas para frente e se esticar levantando a traseira. Quando o genin se agachou para pegá-lo, porém, as coisas mudaram abruptamente de cenário. O animal o encarou e ele teve certeza de ver um brilho nos olhos do felino antes de ele correr como uma flecha, passando debaixo de Ruki.

— Ei! Volta aqui! — resmungou num grito e saiu correndo atrás dele.

Ágil como só um gato poderia ser, Toto avançou passando pelo canteiro e ignorando todos os riscos. Ruki precisou praticar seus movimentos, desviando de trabalhadores, ferramentas e máquinas. Dando saltos em buracos de areia, forçando suas pernas para acelerar mais na direção do animal. Toto saltou por cima dos muros da construção direto para uma parte aberta e Ruki foi junto, usando toda a sua capacidade de acrobacias e atletismo (esta última que ele ainda precisava melhorar) para realizar um salto direto, colocar as mãos na mureta e cair do outro lado.

— Tá de brincadeira com a minha cara?

Ruki apertou os olhos e o gato parou o encarando, as orelhas para trás arisco. Rapidamente, o garoto agarrou o bicho pela coleira, levantando-o do chão. As patinhas começaram a bater no ar tentando acertá-lo. Ruki apenas afastou-o de perto, as sobrancelhas franzidas ainda descrente de como quase havia sido enganado por um mero gato.

Com ele segurado na coleira, só lhe restou devolver no lugar indicado e concluir sua missão.

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiDom Abr 18, 2021 4:18 pm

Missão Rank-D Aprovada

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSeg Abr 19, 2021 12:27 pm



MISSÃO RANK D


RECUPERANDO O ENVELOPE DE TAKA

— É só isso? — Ruki questionou apertando as sobrancelhas para o pergaminho.

Os superiores assentiram fazendo um sinal para que se retirasse. Ruki deu de ombros, ainda sem acreditar que aquilo era mesmo uma missão para ninjas – mesmo se tratando de algo de nível tão baixo. Saiu do local lendo e relendo a descrição, procurando alguma coisa faltando. Um jovem solicitava que um ninja entrasse em sua casa e pegasse um envelope com uma carta dentro. A missão não parecia ser complicada, mas tampouco uma tarefa para gastar com ninjas. Se faltasse uma chave, bastava um chaveiro, por exemplo.

A primeira ordem da missão era encontrar o contratante na praça à esquina de onde recebera a missão. Em meio a várias crianças se divertindo, pais conversando e pessoas aproveitando o ambiente, Ruki logo encontrou a pessoa que procurava ao enxergar um jovem um pouco mais velho que ele andando de um lado para outro, marcado por cabelos undercut e um brinco na orelha esquerda.

— Boa tarde… Taka-san?
— Ah, finalmente! —
o homem soou com a voz aguda se aproximando e esticando a mão para um cumprimento. Ruki retribuiu, estranhando. — Ei, você é o serviçal para minha tarefa, certo?
— Serviçal…? Eu sou um ninja de Kiri. —
disse apontando o polegar para sua proteção de testa.
— Ninja, serviçal, tanto faz. Escute, essa missão é muito importante, entendeu? Se você falhar provavelmente morrerá! Não, eu morrerei. Sim, com certeza eu vou morrer! Minha vida está nas suas mãos!

Ruki deu um passo para trás, apertando as expressões faciais. O jovem reagiu da mesma maneira, mas sua expressão era assustada. Ruki era um pouco mais alto e seu contratante parecia estar com medo enquanto lhe encarava. Às vezes aquilo acontecia sem que ele percebesse; ele ficava com uma expressão rude demais ou falava de forma rude – mas naquele momento ele achava que Taka era o mais grosseiro.

— A missão diz para eu buscar um envelope na sua casa, se a missão é arriscada como diz eu devo reportar para aumentar seu nível e…
— Não! É realmente apenas isso, céus… você não entende as coisas, né? —
Taka interrompeu Ruki e enlaçou um braço pelo próprio tronco e apoiou o cotovelo nas costas da mão, balançando a outra de forma teatral enquanto falava com a voz aguda. — Era apenas figura de linguagem, mas esperado de um soldado, vocês não tem muitos miolos…
— Vai se foder —
Ruki interrompeu de volta nublando a expressão. — Quem precisa de ajuda aqui é você, seu idiota. Agora me explica melhor a missão, mas descendo desse pedestal, sim?

Taka deu mais dois passos para trás, assustado. Ruki revirou os olhos. Detestava como as primeiras impressões ficavam, mas aquilo era uma mão de via-dupla, pois nunca conseguiria ver aquele homem como alguém de valor. Mas, independentemente disso, ele precisava continuar a missão. Odiaria começar sua carreira ninja com uma falha numa missão tão simples.

Suspirando toda a raiva que havia inflado seus pulmões, ele agitou a mão solicitando que Taka contasse melhor os detalhes. E, ainda um pouco intimidado, ele colocou tudo para fora. À medida em que ele explicava, ele começava a simpatizar um pouco mais com a situação.

Taka era homossexual, mas seus pais não aceitavam isso. Não que eles soubessem. Na verdade, eles nunca poderiam saber. No entanto, se eles abrissem aquele envelope tudo estaria perdido. Aquela era uma carta de amor para outro rapaz, um que ele gostava muito e ousava até chamar de amor. Ruki entendia uma coisa ou duas sobre estar apaixonado – e pensou imediatamente em sua colega de classe, Naoko, quando ele citou a palavra amor. Mas eles não eram parecidos. Ruki sabia perfeitamente como Naoko nunca lhe olharia daquela forma, enquanto que a paixão dele, segundo o próprio, era correspondida.

Enquanto contava sua história, os dois caminharam pelas ruas da vila se dirigindo para um ponto próximo à casa dele. Quando chegaram nessa esquina, os passos foram interrompidos e o falatório amoroso também.

— Certo… eu entro e pego, mas não posso ser visto pelos seus pais, claro.
— Exatamente. É uma missão furtiva!


Ruki assentiu em silêncio analisando a casa. Era modesta, pequena. Tinha janelas abertas e a entrada parecia bastante simples. Só precisava ter cuidado e procurar usar as coisas aprendidas nos anos que viveu na rua como um órfão ao lado dos outros abandonados. O problema é que ele não praticava nada furtivo há muito tempo.

Respirou fundo e assoprou tudo.

— Onde você deixou o envelope?
— Em cima da minha cama, no quarto de porta preta. Fica no segundo andar, mas as janelas tem grades lá em cima, então você precisa entrar pelo térreo e subir. Eu ia sair com ela, mas me esqueci e se eu voltar agora eles saberão que estava mentindo sobre o curso e…
— Tudo bem, já entendi.


Ruki levantou a mão e saiu andando, parecendo indiferente. Não era o caso. Apenas precisava se concentrar para realizar a tarefa. Chegou até os muros da casa encostando-se neles. Esticou as mãos e num pulo agarrou-se às margens, se esforçando para ficar com a cabeça por cima e averiguar a situação. Viu um homem passando dentro da casa, em direção aos fundos, e forçou as mãos aproveitando o momento para ficar de ponta cabeça e terminar de descer com os pés direto no gramado.

Fez questão de não aplicar força demais em seus passos, mas tentou ser rápido. Agachado, esgueirou-se pelas paredes da casa procurando uma janela que desse acesso fácil ao interior. Encontrou uma lateral e olhou rapidamente. Dava na sala e ninguém estava por perto. Saltou para dentro rapidamente, continuando abaixado. Passos ecoaram descendo escadas e ele seguiu para frente do sofá, se escondendo. Encostado em sua extremidade, viu uma mulher de cabelo pretos saindo de casa carregando utensílios de jardinagem.

Apressou os passos até as escadas e subiu de dois em dois degraus. Em cima, encontrou a porta descrita no mesmo instante. Ela saltava os olhos de quem chegasse ali. Combinava com a personalidade de Taka. Abriu-a sem dificuldades e fechou na mesma hora encostando as costas nela. O homem em baixo chamou por Taka, percebendo alguma movimentação. “Eu realmente tô enferrujado”, pensou e viu o envelope na cama.

Pegou e virou-se para a janela. Não eram realmente grades, apenas uma proteção simples passível de deslocar para o lado. Revirando os olhos, ele se dirigiu até ela e observou em baixo. Num salto, poderia cair no muro e então sair dos limites da casa. O homem começou a subir as escadas com os passos pesados. Ruki saiu pela janela num salto fazendo suas roupas baterem contra o vento. Os pés acertaram o muro, e usando suas técnicas de acrobacia, deslizou as pernas para baixo escapando do concreto e descendo sem maiores problemas.

— Woah! Você conseguiu?! — Taka perguntou se aproximando.
— Shhhh! — Ruki sibilou. — Aqui está.

Entregou a carta ao rapaz que num impulso abraçou o ninja com força. Precisavam ainda retornar e reportar a missão. Mas a havia cumprido. No caminho de volta, fez questão de acertar um peteleco na testa de Taka por causa das janelas, porém, o contratante não se incomodou, ele apenas sorriu.

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiTer Abr 20, 2021 9:29 am

Missão Rank-D Aprovada

Aiai, uma história de amor...

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiDom maio 02, 2021 3:12 pm



MISSÃO RANK D


TREINANDO COM CÃES

Ruki bocejou alto na frente dos dois cães que devia levar para se exercitar. Ele não entendia nada de raças de cães, mas os achava elegantes. Esguios, mas sem exageros, com uma musculatura forte, pareciam ser perfeitos para segurança. A missão era bastante simples: realizar uma maratona de exercícios pré-determinada com os animais. Eles participariam de uma competição em algumas semanas, e já faziam os preparativos todos os dias com seu dono, mas o mesmo não poderia naquele dia e precisava manter a rotina dos bichos. Então ali estava ele, com os cabelos vermelhos amarrados para trás, a cara de sono às cinco da manhã e as coleiras atreladas às mãos.

O trajeto estava desenhado no recebimento da missão, não era difícil. Cobria uma extensão generosa da vila, e ele decidiu aproveitar para servir de exercício para si mesmo – mesmo que tenha se sentido um animal assim que a ideia lhe atravessou a mente. Iniciou de forma lenta, uma corridinha sem graça, contando como um aquecimento simplório que os animais mal deram atenção. Serviu para sentir os músculos vibrarem e o despertar vir com mais força. Um dos cães bocejou e ele acelerou. Um em cada mão, cada passo uma puxada de ar tentando equilibrar a respiração com os passos, os braços quase na altura do peito e o ar sendo solto através da boca. Algumas pessoas assistiam curiosas, como seria de se esperar sempre que seus cabelos vermelhos passavam depressa no meio da multidão. A velocidade foi aumentando e ele fez a primeira curva no exato momento em que um carrinho de compras despencava pela viela, forçando os três a darem um salto. Os animais pensaram tão rápido quanto ele e aquilo o animou um pouco mais a seguir se empenhando e forçando mais as pernas, os pulmões e os músculos para ir além.

Invadiu uma praça e começou a passar por entre os equipamentos de exercícios a céu aberto, ajudando os cães a se moverem por entre eles, assim como fazendo o mesmo, desenvolvendo-se em comunhão com eles. Lembrou dos velhos tempos, quando andava com o grupo de órfãos e como às vezes correr era tudo que sobrava aos adolescentes e a criança estranha de cabelos vermelhos. Respirou fundo, estava seguindo em sua velocidade máxima e os cães o acompanhavam fortes. Terminou a trilha entre os aparelhos e saiu da praça numa volta complexa que quase fez as coleiras escaparem e então chegou na parte mercantil da vila onde muitas pessoas passavam constantemente com compras. Ali, os três, especialmente Ruki, precisou se adequar fazendo movimentos rápidos desviando sem perder o ritmo. Exigia certa perícia, que naquela manhã os animais pareciam ter mais que ele. Ainda assim, eles levaram simples minutos para atravessarem a zona mais complicada – não sem esbarrar em uma ou duas pessoas.

Depois, como num circuito qualquer, eles só precisaram manter o ritmo e aos poucos diminui-lo ao se aproximar do ponto final da jornada. Ele entregou os petiscos que haviam lhe entregado e ordenado que desse ao fim do exercício e devolveu os animais, dando sua missão como finalizada.

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiDom maio 02, 2021 3:26 pm



MISSÃO RANK D


TOMATE CORREDOR

Como numa piada sem graça ao vê-lo ainda suado de tanto correr deram-lhe uma nova missão envolvendo exercícios físicos. Dessa vez ajudar no treinamento de um menino prestes a se formar na academia. Ele não achava que era a pessoa ideal para aquela tarefa, mas nunca diria isso aos seus superiores. Precisava continuar crescendo e se tornando um ninja valioso a sua vila, mesmo que isso significasse fazer coisas aparentemente idiotas como ajudar uma criança a melhorar seu desempenho físico através de uma bateria de atletismo. Ele fez uma reverência antes de sair e saiu seguindo direto ao local indicado onde a criança estaria esperando – e ele se surpreendeu ao vê-la. Magricela, de cabelos raspados, parecia um pequeno monstrinho intimidador – exatamente como Sango costumava falar dele. Passou a mão atrás da cabeça, coçando a nuca num reflexo de desconforto, e suspirou.

— Bom dia, quase tarde, sou seu instrutor hoje — ele disse esperando que o menino mudasse sua expressão, mas não foi bem assim. A criança o encarou e assentiu, as sobrancelhas vincadas como se estivesse furioso com aquilo. Mas não era da conta de Ruki os sentimentos do menino. Estava ali apenas para realizar uma missão e foi exatamente isso que se propôs a fazer; sugeriu uma série de aquecimentos, misturando alongamentos e pequenos movimentos como saltos, socos e chutes no ar apenas tentando fazê-lo entrar no clima. O menino obedeceu tudo sem problemas, mas a expressão não se alterava nadinha. “Talvez seja a cara dele que é feia”, Ruki até cogitou. — Quer perguntar alguma coisa antes de começarmos? — tentou ser o mais gentil possível.

— Sua cabeça parece um tomate, podemos ir logo? — o menino replicou. Ruki abaixou a cabeça tentando respirar fundo e disse: — Corre, seu merdinha.

Ao erguer o rosto o menino viu a fúria no rosto do instrutor e saiu correndo, Ruki seguindo logo atrás. Ele não estava realmente incomodado com a atitude de uma criança, mas achou que assim ele faria melhor uso de suas potencialidades. Naquela altura do exercício, não demorou para o menino começar a tentar usar o ambiente ao seu favor, saltando por cima de objetos ou passando por debaixo de outros, que ele encaixava melhor. Ruki seguiu em todos os lugares, dando tantos saltos e rolando quantas vezes fosse necessário. E sempre que o menino olhava para trás, ele o acompanhava de perto, embora mantendo certa distância. Sango tinha lhe ensinado a melhorar algumas coisas assim, na força. Insistindo, brigando, machucando. Era funcional até certo ponto. Só que depois de cerca de meia hora de perseguição, a exaustão começou a bater no menino e seus movimentos foram ficando menos complexos. Saltos frágeis, desvios bagunçados, e Ruki sabia que ele tinha chegado ao seu limite e decidiu parar também. O menino botou as mãos nos joelhos, respirando pesadamente.

— Você é bem rápido, tenho certeza que vai tirar boas notas físicas na academia.
— Eu não sabia que tomates corriam tanto também.
— Escuta aqui…


Ruki viu um sorrisinho no rosto do menino e deu de ombros, aceitando a piada antes de voltar com exercícios mais leves por mais algumas horas antes de dar a missão como finalizada.

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiDom maio 02, 2021 3:40 pm



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ENTREGADOR

— Mais corrida? — Ruki perguntou pasmo ao receber um presente em mãos. Eles concordaram em silêncio. A missão tinha sido bem clara; após ter ajudado cães e um aluno intimidador agora ele precisava correr contra o tempo para entregar um presente. Tinha de fazer um trajeto de vinte minutos em dez. Num suspiro, engolindo seu descontentamento, ele amarrou o presente na cintura e saiu correndo dali. Literalmente… sem se importar com mais nada. Já desde o corredor foi precisando desviar das pessoas, aproveitando os pequenos espaços entre elas, especialmente na fila, para não esbarrar em alguém e acabar atrasando sua jornada. Ao sair do local, precisou puxar fundo o ar para aplicar toda força nas pernas, mesmo que elas começassem a doer um pouco. Desviando das pessoas, ele logo chegou na área de comércio no horário de pico. Se mais cedo tinha sido complicado passar com os animais, agora seria impossível. Mas o tempo estava correndo contra ele, então Ruki precisava apenas seguir em frente; às vezes é tudo que resta. Ele tinha se acostumado com aquele tipo de dedução. Avançou olhando as pessoas, lembrando dos amigos através dos traços daqueles estranhos, recordando de momentos alegres ou engraçados, quando eles faziam travessuras na tentativa de sobreviver mais um dia sozinhos no mundo.

Passou deslizando por debaixo de um carrinho de máscaras para crianças, se levantando rapidamente para continuar correndo. Seu equilíbrio começava a ficar melhor. Ainda estava longe de ser um grande mestre nas atividades físicas, porém, acreditava que ainda tinha alguma esperança – mais do que de chegar a tempo no destino com aquele presente idiota. Forçou mais as pernas, saltando para cortar o espaço entre ele e o destino mais rapidamente, esticando as pernas ao máximo. Começava a sentir os músculos pedindo descanso, no entanto, não podia se deixar perder assim. Se desistisse de algo simples, como poderia lutar por coisas maiores como cargos e até… Naoko surgiu em sua mente. Ela com certeza concluiria aquilo, sabia. Então ele também precisava ser capaz de suportar. Com o queixo erguido, passou rolando sobre uma carroça e pediu desculpas em voz alta enquanto seus cabelos se desprendiam do rabo-de-cavalo e avoaçavam em escarlate. Seguiu o caminho à plenos pulmões, com a certeza que seria bem recompensado em algum momento se conseguisse se esforçar ao máximo. Que assim a vila veria nele algum potencial, veria nele alguma utilidade. Sango sempre dizia que ele era capaz.

Conseguiu chegar no destino em onze minutos. Por sorte, os dez minutos eram uma tarefa individual. Ele precisava cruzar em quinze para chegar a tempo. Suando e cansado, quase ofegante, ele entregou o presente à mulher como indicado. Ela o agarrou e abriu revelando um ursinho de pelúcia. Sorridente, ela vibrou dando curtos saltos no mesmo lugar e entregou a fita do presente como prova de sua conclusão de tarefa. Ele suspirou e ela desapareceu entrando em casa sem dizer palavra alguma, tratando-o como o estranho que era em sua vida. Ruki deu de ombros e voltou, dessa vez caminhando, para receber o certificado de sua missão. Esperava não ter de continuar correndo naquele dia.

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSeg maio 03, 2021 11:25 am

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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSeg maio 03, 2021 3:32 pm



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CORRIDA MALUCA

Sua respiração estava pesada. Os passos começavam a ficar mais pesados do que o normal. A exaustão se aproximava como uma velha amiga. Ruki não ficou assim sem motivos. Tudo era por causa daquela missão que devia ter sido uma tarefa muito simples: ajudar no preparo físico de uma mulher de quarenta anos. Quando ele viu a solicitação da missão, logo notou que havia feito algo mais intenso antes ao ajudar a criança prestes a se formar na academia. Em seus pensamentos, que alguns chamariam até mesmo de problemáticos, ele achava que uma mulher na faixa dos quarenta anos não traria nenhum desafio físico a ele. Claro que ele estava completamente enganado e enquanto ofegava no meio do circuito, a escutava gargalhando metros a sua frente.

“Sério, pelo amor, dá um tempo”, ele quis falar um de seus típicos resmungos, mas faltava força depois de tantas horas dentro de uma maratona. A mulher o levou até um espaço afastado da vila, próxima aos campos de treinamentos, e apresentou um verdadeiro inferno em forma de trajeto. Com direito a armadilhas, lagos, até locais com chamas dançando. Ela não precisava de ajuda nenhuma em preparo físico, ela simplesmente queria alguém para participar com ela… por diversão! Ruki soube que devia ter reclamado, voltado e mudado sua missão, mas como poderia? Sentiu-se estúpido em querer rejeitar um desafio. Ainda mais vindo de uma pessoa com uma constituição física tão simples, magricela e esguia. A contragosto, aceitou. A contragosto, ele começou a correr. Em choque… era como ele estava naquele momento.

Os primeiros minutos foram baseados em tentar acompanhá-la. Peças circulares de madeira se tornaram obstáculos, que ele não teve dificuldade em passar. A mulher parecia lenta até mesmo para ele. Depois, as coisas foram dificultando. E por um instante ele esteve na frente dela naquela corrida maluca. Quando precisou se agarrar em barras e avançar ao máximo de suas forças e depois saltar em outra sequência de barras dessa vez caminhando sobre elas. Saltando de volta ao chão, precisou passar pelo lago usando as pernas e sua força física para manter a movimentação. Então chegaram as armadilhas em toras de madeira e disparos simples de pedras, que ele precisou prestar atenção no timing de pular, rolar e deslizar.

Na primeira vinda do enorme tronco de madeira, ele saltou abrindo as pernas para os lados, antes de concluir a queda com os pés firmes. Da segunda vez, ele teve se jogar para frente deslizando com os pés contra a terra e grama, sentindo a madeira quase acertar seu rosto. Depois, preferiu se adequar ao ato de rolar. Giros e cambalhotas rápidas, sempre certeiras, aproveitando todas suas capacidades físicas para se manter tanto em pé, quanto equilibrado e em movimento. Porém, ela já tinha lhe ultrapassado e suas energias começavam a se esgotar.

A mulher parecia imortal, ou no mínimo invencível. Ruki sentiu-se ainda mais idiota – não mais por ter pensado em desistir, mas por não ter levado em conta as coisas que não via. Ainda assim, faltava pouco naquele momento. Apenas mais dez minutos… e novamente um tronco viajou em sua direção. Ele apertou os olhos e saltou tocando os pés nele e o usando como base de sustentação para se manter em movimento, bufando de raiva. Desceu do tronco e forçou as pernas ao máximo se jogando para frente impulsionado pela raiva e frustração – e assim terminou a tarefa, com a mulher lá o aguardando.

— Não se fazem mais ninjas como antigamente — ela debochou lhe dando um certificado.

Ruki forçou um sorrisinho, mas queria mesmo era esganar a mulher e todos os seus superiores. Mas isso só depois de dormir por vinte dias. Grato, ele saiu cambaleando em direção ao centro de distribuição de missões, mas no meio do caminho perdeu todas as energias para reclamar e apenas se reportou normalmente antes de ir tirar um cochilo no campo de treinamento.

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Hōnteddo
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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do RukiSeg maio 03, 2021 7:16 pm

Missão Rank-D Aprovada
Recompensa final:  +5 Ryous; +20 XP; +1 Fama Neutra; +1 Missão D no marcador; +1 Atletismo:


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Re: [ Missões - D ] Diário de Missões do Ruki