Contemplando o redor na biblioteca, sentia-se maravilhado com todos aqueles livros, cuidadosamente organizados em setores para facilitar que as pessoas busquem por conhecimento. Chega a ser triste o baixo fluxo de pessoas no local por dia.

Yonkai sentou-se a mesa para avaliar um livro que falava sobre a relação entre os países e suas posições do globo terrestre, e conversava sobre suas idéias, lendo enquanto apontava a uma réplica do globo que estava a frente dos dois para uso na biblioteca.

Dragon ainda não havia chegado como o dois combinavam, contudo isso não era problema. O Rapaz foi adquirindo uma síntese do conhecimento para se adiantar enquanto o outro não aparecia.

— Caramba, que bom que você chegou. Estou em choque, aparentemente o nosso país é o único no mundo que é rodeado por um grande mar. — Enquanto Dragon chegou, o rapaz mencionou.

Ele estava lendo um livro sobre a relação geográfica influenciando na política. Segundo o Mapa Mundi, o país das ondas era o único que detinha um continente inteiro só para si, e ainda por cima ficava bem longe das outras grandes nações, estando próximo apenas de pequenos pedaços de terra com baixo poder militar.

— Estou vendo que nós teremos que aprender a lidar com embarcações mais para frente. — Ele brincava, enquanto refletia sobre como fariam para sair da aldeia se fosse necessário.

Yonkai Yamanaka: 250/250 HP | 550/550 CH

Considerações:

— Sudeste ... País do fogo ... — Um nó foi dado na cabeça de Yonkai ao escutar e reproduzir lentamente estas palavras.

Com o mapa mundi do livro em mãos, ele viu que havia Sul, Norte, Leste e Oeste. Certamente Sudeste é uma daquelas pequenas direções da rosa dos ventos de oito pontas, contudo, mal conseguia decorar qual das duas direções é a da esquerda ou da direita.

— Estou me sentindo exatamente igual aquele senhor que era dono do barco. — Ele brincava enquanto fazia as contas de onde era a região Sudeste. Apesar de já saber onde era o país do fogo no mapa, queria identificar através dele o porquê de ser aquela a direção.

O Rapaz manteve-se estudando sobre a rosa dos ventos e quais eram as direções, enquanto escutou o que disse Dragon em seguida.

— Pois é. Todos nós, ninjas da névoa, devemos nos acostumar com isso e aprender a lidar com o oceano e a geografia de Kiri, isso facilita que a gente defenda nosso país, pois teremos a vantagem de conhecer o nosso território que é bem diferente do de eventuais invasores. — O Garoto fazia uma expressão séria, enquanto dividia o conhecimento que havia analisado durante a missão e teorizado. Fazia todo o sentido do mundo.

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Considerações:

Virava o mapa de cabeça para baixo, para cima de novo, várias observações que pudessem ajuda-lo a entender o que estava acontecendo.

— Ao que podemos ver, não existem apenas as três grandes vilas. Eu não sei o porquê de nós chamarmos elas assim, preciso ler sobre nossa história também. Há também várias outras vilas pelo mapa, e temos que ter uma noção de cada uma sempre que formos sair da vila. Olha aqui, é a Shimogakure no Sato, estamos tendo problemas com eles, diga-se de passagem. — O Rapaz apontava para o mapa enquanto chamava a atenção de Dragon para um detalhe da aldeia rival.

Havia muita coisa em comum entre cada vila, isso é algo que ele haveria de explorar. Ele andou lendo aquele livro que o informara sobre o mar e havia adendos sobre isso.

— Assim como nossa vila, Shimogakure é bem fria. Chega a ser estranho imaginar que em alguns países não exista neve, mas é o que diz o livro sobre estas regiões aqui. — Yonkai apontava sobre a região onde, mais para frente, descobriria que existe um grande deserto dominado pelo calor e pela areia.

— Eu acredito que seja bom que tenhamos estas noções de como cada local do mundo tem uma temperatura específica em certa época do ano. Imagina só se alguém destas áreas quentes viesse para Kirigakure no inverno, ele estaria fodido. — Botava lentamente a mão na boca e fazia deboche daqueles que não tinham conhecimento o suficiente para viver o mundo ninja.


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Aquela pergunta sobre o bairro onde morava era um pouco irrelevante para o assunto, mas era algo que Yonkai gostaria de falar algum dia.

— Eu moro em Seoul, é bem pertinho daqui. Eu venho para cá encarando o trajeto como se fosse uma caminhada matinal. — Brincava com aquela informação.

Conforme Dragon ia falando, o assunto tornou-se ainda mais conveniente. É claro que todo o país da água é úmido, contudo valia a pena informar a ele de que ele não é uniforme como ele fez parecer que fosse.

— Eu moro bem atrás de uma montanha cavernosa, onde meu pai e eu costumávamos explorar. É por isso que eu gosto tanto do meu Doton. Naquele lugar específico é bem mais frio que aqui, é interessante lembrar que a temperatura não é uniforme em toda a aldeia, em áreas montanhosas o frio é mais rígido. — Parava de olhar ao livro enquanto falava. Naquele discurso havia bem mais do que conhecimento, mas também experiências e memórias felizes.

O Rapaz retornou a sua leitura e virou até a parte onde o clima era naquela região do mundo. Havia uma informação muito interessante que valia a pena falar sobre. — Olha isto. O País do fogo é imenso, e detém de muitos climas diferentes. É interessante avaliar que se formos ao país do fogo, acostaremos mais ou menos aqui, e nossos preparativos seriam bem diferentes de lá. — Ele falava com o mapa em mãos. Em seu discurso, apontava para o sudeste, e em seguida ao norte.



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Considerações:

Ao certo, não havia sido combinado que poderia levar visitas para a academia, confirmado apenas que tinha acesso pessoal a ela. Contudo, o rapaz estava tranquilo quanto ao fato de que poderia convence-los a deixar isso numa boa, caso fosse problemático.

— Bem, é aqui. Tem uma coisa que eu já tentei fazer, e nunca consigo. Queria ajuda. — O Rapaz disse a Suyoshi, enquanto aproximava-se de uma vara.

Ele fazia uma demonstração de salto com vara, para passar a uma barreira ao alto e cair sob um colchão de espuma que estava logo a frente. A princípio estava uma altura baixa e bem fácil de realizar, era o máximo que o rapaz havia conseguido saltar.

— Nessa eu já consegui. Irei mostrar só para dar close.

Yonkai encarou o seu alvo, o colchão. Analisou a sua vara e mediu a distância baseado em sua prática anterior. Ele correu em frente a sua velocidade e pressionou a vara ao chão, passando por cima da vara e caindo ao colchão, tentando desta vez despencar de uma forma um pouco mais delicada que nas suas práticas anteriores, onde havia sentido a dor da queda.

— É a sua vez. Tenta. — Entregava a vara para Suyoshi, enquanto segurava o seu braço por conta do mal jeito que havia caído. Estava ciente de que precisava praticar, pois em uma situação real jamais poderia cometer este tipo de gafes.



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