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O Novo MundoTrama Atual

Após uma longa e devastadora batalha contra o Imperador Iedolas Aldercapt, Isabel Uchiha emergiu vitoriosa, sendo coroada como a nova Imperatriz de Nilfheim. Como uma de suas primeiras ordens, a nova monarca ordenou o recuo das tropas do leste, dando um fim àquele terrível conflito.

Infelizmente, a vitória não foi gratuita. O trono fora conquistado através de perdas irreparáveis, e agora a salvadora do oeste guardava do mundo um segredo importante.

Enquanto isso, envenenado e escolhido pela escuridão, Orion Noctilucent tornara-se avatar de uma entidade maligna vinda do mais profundo abismo de Elyos, convicto de que é chegada a hora da verdadeira invasão demoníaca.

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Come be my teacherQui maio 06, 2021 10:44 pm

Sariel & Keitaro KumogakureVerão, 1245 Tarde Passado Fechado
Nesse tópico acontecerá um treinamento em equipe entre Sariel & Keitaro. O local de treinamento será o quintal do ancião que atualmente é responsável pelo treinamento e aperfeiçoamento do Uchiha, ocorrendo por conta de um convite feito pelo Sariel.

A história se passa no verão de Kumogakure, uma semana antes da missão para o país da Geada, no ano mil duzentos e quarenta e cinco.

Ninguém, além do próprio personagem, é permitido dentro do tópico.


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Re: Come be my teacherSex maio 07, 2021 4:06 pm

CRUSH CULTURE
Keitaro... Kei? Keita? Keit? Hm, não consigo me decidir, mas seria um gesto gentil, demostraria certa intimidade né? Não sei, talvez ele entenda errado, talvez não goste... aí sinceramente, seria mais fácil se eu fosse pessoalmente convidá-lo. Não, não! Se eu for pessoalmente vai soar estranho, nunca foi tão complicado escrever um convite. Chega! Irei escrever, não vou ler, se ficar ruim ficou!

“Hey Keitaro,
Hm... não sei bem como escrever isso, mas acredito que você vem demostrando um talento nas especialidades de ninjutsu, no entanto é notável que seus aspectos físicos acabam sendo insuficiente, enquanto eu, Sariel, sem querer me gabar, acabo me destacando mais nas minhas habilidades físicas. Creio que por conta disso seja útil, agora que Shihai viajou, a gente se ajudar, não concorda? Eu gostaria de oferecer um treino especial para você... te ajudar um pouco com o que eu sei, o que me diz?

Caso sim, venha até o endereço da minha “casa” atual, bom... não é minha, mas possui uma área boa para treinos.

Endereço: Bairro Uchiha, quarteirão dois, a última e enorme casa da rua.

— Seu parceiro de time, Sariel.

Era mentira... eu li e reli pelo menos umas cinco vezes, não me parece bom, mas é o suficiente, ele nem deve ligar muito para isso, não sei o que me preocupa. Suspiro, aguardando o carteiro passar e entregando a ele, pedindo aquele favor, algo fácil de ser concebido quando estou na casa de um ancião, todos nutrem e fingem um respeito enorme, por mais que os feitos desses velhotes sejam até irrelevantes. Estava tudo pronto, agora só restava esperar.

Uchiha Sariel;
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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 2:56 am


Sweater Weather.

O impacto do meu punho contra aquele saco de areia vibra pela minha pele e desestabiliza a postura que eu tentei arduamente manter. Ao mesmo tempo, as gotículas de suor escorrem pelo rosto e anunciam as longas horas de treinamento que tinha feito até então. Suspirei, deixando não só o ar sair como também todo o peso que tinha sobre meus ombros, relaxando completamente minha postura enquanto minhas pálpebras foram as responsáveis por selar meus olhos em um momento de clareza momentânea. ”Eu tenho que melhorar... Não posso continuar sendo um inútil quando meu chakra acaba.” — Aquele era o mantra que eu repetia todas as vezes que pensava em fraquejar. O meu corpo se tornava cada vez mais encharcado, mas eu não podia parar, quanto mais eu avançava além da minha capacidade, mais eu estava próximo do aprimoramento.

Um soco atrás do outro, chute após chute... A minha pele ardia inteiramente, como se tivesse acabado de mergulhar em uma piscina de fogo. Tinha chegado em um ponto que qualquer movimento que fizesse trazia extremo desconforto, não só isso, mas meus punhos já tinham ultrapassado a vermelhidão, e se não fosse pela costura em tecido suave do saco de treinamento, os machucados que se formavam entre os dedos estariam muito piores. O cenário daquele treinamento era o meu próprio quarto, com o saco de treino dado à mim por Ren, meu irmão mais velho. O sangue que pingava raramente se juntava ao suor, criando uma mistura de odores um tanto quanto singular, que poderia tornar aquelas quatro paredes inabitáveis para os mais sensíveis.

E então, uma batida à porta quebrou inteiramente minha concentração.

— Quem é!? — Gritei dos fundos da casa, saindo do meu quarto e indo em direção à porta principal. Enquanto traçava os passos em direção à porta, minhas mãos enfaixavam uma à outra com uma bandagem improvisada, unicamente para manter como uma espécie de segredo o que estive fazendo até então. Não recebi resposta alguma, então apenas abri a porta e me surpreendi com o vazio. No chão, uma carta, eu a peguei e voltei a fechar a porta, escorando minhas costas nela enquanto buscava o conteúdo do manuscrito. — Sariel? — Perguntei em voz alta, sabendo que não seria respondido. Um sorriso se ergueu em meu rosto, uma mistura de sentimentos protagonizava as reações de meu corpo toda vez que eu pensava naquele idiota.

Não havia público para me observar naquele momento, mas eu tenho certeza que meu rosto se tornou vermelho como uma pimenta quando percebi que estava sendo convidado a treinar sozinho com ele. Notar a ênfase que dera na ausência de Shihai foi animador, talvez ele estivesse timidamente me convidando para fazer algo a mais, ou quem sabe passar um tempo juntos se conhecendo, algo que me agrada, além de que eu já estava fazendo aqueles tipos de treinos sozinho, então ter um companheiro um pouco mais hábil não seria algo ruim. Eu corri pela casa... Sim... Corri. Retirava as poucas peças de roupa enquanto avançava pelos corredores, até alcançar o banheiro e fechar a porta às costas. O interesse e a ansiedade começavam a me afetar fortemente, e eu começava a agir de forma estranha. Eu consigo notar isso.

Demorou um pouco até que me vi completamente arrumado, não que eu tenha feito grandes coisas para impressiona-lo, mas tive que comprar bandagens novas para cobrir minhas feridas recém abertas e gastei ainda mais tempo procurando por roupas limpas em meu quarto caoticamente arrumado. Talvez eu estivesse atrasado, provavelmente estaria, mas considerando que Sariel provavelmente estivesse esperando no conforto de sua própria casa, eu nem me preocupei. Meus passos foram lentos e despreocupados, ao contrário do meu coração, que palpitava em alarde, estremecendo minhas pernas e braços, me tornando um pouco mais hesitante.

— O distrito Uchiha deve ser por aqui... — Foram mais de quinze curvas e cruzamentos que havia feito, o bairro Uchiha fazia parte de uma localidade um pouco mais nobre de Kumogakure, então era um tanto quanto distante da minha casa. Minhas roupas já não tão limpas começavam a manifestar sinais do contato com o suor, produzido pela exausta caminhada abaixo do sol quente de verão que não tinha pena de qualquer um sob seu domínio, então saber que estava próximo de meu objetivo era agradável.

Quando eu comecei a me sentir observado e julgado, eu pude ter certeza de que tinha chegado no local certo. Os símbolos do clã Uchiha se evidenciavam por cada mísero pedaço de solo, e quanto mais eu adentrava, mais pessoas colocavam seus olhares entre as janelas para observar minha caminhada. Eu estava desconfortável, pronto para fazer um tumulto e arrumar uma grande confusão, mas logo vi ao longe a casa que Sariel se referia na carta, única e chamativa demais para não ser a certa.

— mmm.. Er... Sariel? — Observei os arredores, certificando-me de que não seriam muitas pessoas que ouviriam eu chamar pelo seu nome, e só então o fiz, em volume relativamente baixo, tentando não chamar tanta atenção. Esperaria alguns segundos, e caso o rapaz não aparecesse ou desse algum sinal, voltaria a tentar notificar. — Sariel!! — Em tom um pouco mais alto, mas ainda tímido.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 11:23 am

CRUSH CULTURE
A incerteza de uma resposta sempre foi algo que me deixou mais nervoso que o comum, uma sensação de que a qualquer momento ele pode chegar pela porta, por mais que só tenha passado alguns minutos desde o envio da carta. É estranho, eu me sinto feliz com aquele momento, ainda nem mesmo consegui pensar em um treinamento específico, a ideia de fato tinha sido só uma desculpa para não aguardar mais em revê-lo, para ficar próximo a ele, dividindo esses momentos somente entre nós dois. Por mais que Shihai fosse um adicional agradável a equipe, ele sempre estava no meio do meu olhar para Keitaro, ele sempre nublou esse caminho, tudo agora parece correr de forma mais prática, sinto até que consigo entender melhor esse sentimento, essa vontade de passar todo o resto do meu tempo ao seu lado, mesmo que apenas como um companheiro de time.

A água molha meu corpo e amassa meu cabelo de maneira fria e agradável, reconfortando todo meu peito e arrastando o peso da sujeira do meu treino matinal, por mais que ele ainda deva demorar algumas horas a chegar, quero me sentir pronto para recebê-lo a qualquer momento, com a ausência do ancião e os poucos serviçais que estão na casa hoje, eu sou o responsável não apenas por recepcioná-lo, mas por deixá-lo confortável.

Normalmente o meu cardápio de roupas costumam acompanhar somente uma opção, mas o ancião exigiu uma nova demanda de um material específico para os meus treinamentos e, por conta disso, acabei aproveitando para comprar algumas vestes novas, não tinha me imaginado usando ainda, no entanto momentos assim pediam alguma novidade, busquei uma calça mais elástica, era uma das exigidas pelo ancião, ótima para flexibilizar meus movimentos sem nenhum desconforto, de blusa usei uma rosada um pouco folgada, que segundo a mulher da loja combinava comigo e também não me atrapalhava, de calçado apenas um tênis, era novo e ainda não tinha experiência alguma usando-o, mas parecia combinar.

Não sei quantas horas se passaram enquanto me encarava no espelho, passando um pouco de um produto específico para pentear os fios de cabelo, jogando-os para cima, para o lado até concluir que para baixo seria melhor, além daquilo também me enchi com alguns produtos para pele, tinha que aproveitar todas aquelas compras, mas talvez estivesse exagerando para um treino. Por fim, me envolvi com uma fragrância um quanto doce, tentei colocar pouco como a lojista me ensinou, mas acabei exagerando na dose.

Cada minuto parecia hora aguardando sua chegada, já estava num ponto de ficar por de trás da porta, sentado numa cadeira, fingindo me concentrar na leitura de um livro enquanto esperava, nesse momento minha mente começava a levantar a questão de que talvez ele não viria ou pudesse não ter recebido a mensagem, mas tentei ignorar essas paranoias momentâneas.

Escutei sua voz rude para o ambiente, mas doce para os ouvidos, ela clamava meu nome de maneira tímida e frágil, em qualquer outro local da casa eu não teria o ouvido, mas tão próximo da entrada era impossível não escutar. Imediatamente me levantei, afastando um pouco a cadeira e abrindo a porta com um certo ânimo, com um sorriso aberto em meu rosto —— Keitaro! Você veio! —— disse um pouco alto, até demais, chamando um pouco a atenção de alguns no bairro que pareciam encarar a ele, ao notar isso fiz uma careta para uma senhorinha que encarava do outro lado da rua e dei um dedão para o homem da casa ao lado, a maioria apenas possuía o sobrenome Uchiha e se achavam, de alguma maneira, relevante.

—— Desculpa pelos meus “primos”, são um pouco rudes com visitas. Mas vamos entrar, essa não é minha casa, no entanto estou morando aqui algum tempo já, é de um ancião, ele meio que me treina, sabe? Você vai ficar doido quando ver o quintal dele, é enorme e cheio de boneco de treino, armamento e essas coisas. —— falava, tentando amenizar o peso da situação. Por mais que apenas estivesse falando da casa, eu queria elogiá-lo, sua aparência descontraída e de poucas vestes era de tirar o fôlego, como me concentraria daquela maneira? O fitava nos olhos, evitando olhar para seus braços, que mesmo em desenvolvimento já eram atrativo o suficiente.

Durante meu treino pela manhã, deixei todo o quintal o mais arrumado possível, os bonecos de treino enfileirados, as armas retiradas dos armazéns, as lonas estendidas e até mesmo o pequeno circuito de corrida montado, era quase como um dojô, no entanto mesmo com tantas coisas, não eram suficientes para consumir metade do espaço do terreno. Existiam opções e quaisquer uma que Keitaro escolhesse seriam interessantes para mim, então apenas o encarei e questionei —— Por onde começaremos?! ——.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 12:59 pm


Come be my teacher.

Sariel me atendia quase que instantaneamente, o que foi logicamente notado por mim. Desde o momento que cruzou a porta consegui perceber o contraste de nossas vestes, ele estava muito mais arrumado, embora estivesse em sua “própria” casa, enquanto a mim, uma visita, estava com roupas bem mais casuais. Isso não me afetou tanto, e não me causou mais do que um leve desconforto. Rapidamente me senti acolhido quando o garoto se opôs à vizinhança por mim, algo relativamente inédito em toda minha vida. Nesse momento eu sorri, achando graça da forma como ele tratava os “primos”, e então o acompanhei, casa à dentro, com as mãos dentro dos bolsos da calça, evitando contato visual, relativamente envergonhado.

— Então é por isso que você melhorou bastante... Você está sendo treinado por alguém experiente... — Murmurei entre os passos desleixados, entendendo um pouco mais da história de Sariel, mas me intrigava com o fato dele não citar sua família. — Eu não consigo treinar lá em casa, meus pais-... Minha mãe. Não gosta muito de barulho, e não temos tanto espaço como aqui. — Inicialmente, queria tentar adentrar em um assunto mais familiar, mas no momento que as palavras saíram pela minha boca eu percebi o meu despreparo para falar da minha família tão caótica. Engoli seco, e esperei que Sariel não tivesse notado minha hesitação.

Continuamos conversando enquanto cruzamos todo o terreno daquela enorme mansão, demorou alguns minutos até que chegássemos no grande quintal, que era muito mais incrível do que as palavras que Sariel utilizou para descreve-lo. Minha visão era bombardeada com informações: Armas, lonas, circuitos... Eu fiquei ainda mais confuso quando fui questionado sobre onde começar, e minha única resposta foi dar de ombros, com olhos arregalados, retrucando. — Err... Que tal fazermos o que costumamos fazer normalmente? Um combate sem armas, que eu acho que é minha maior dificuldade. — A resposta foi dada após uma rápida análise do terreno: Eu não tinha vontade alguma de praticar em um circuito nesse calor infernal, e nem mesmo nutria vontade de aprender a usar alguma arma. Dada minha falta de criatividade, sobrou apenas uma única opção.

Dei os primeiros passos em direção a uma das lonas que estavam preparadas, me colocando no local em uma postura levemente artificial, que costumava utilizar no momento em que me via prestes a iniciar uma batalha. Esperei que Sariel fizesse o mesmo, fitando-o a todo momento, mas despreparado caso ele fizesse o mesmo, o que provavelmente me faria corar e desviar o olhar. No momento em que ele sinalizasse prontidão eu moldaria um avanço, talvez precipitado, mas com certeza improvisado. A destra anunciaria o golpe planejado, sendo levada contra a face do genin, que no momento eu via como saco de pancadas, sem a mínima pretensão de acerta-lo, mas tentando desde o começo elevar o nível do treinamento.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 1:40 pm

CRUSH CULTURE
A pauta familiar surgiu de uma maneira um quanto intrigante, até esse momento eu nunca tinha parado para pensar direito sobre minha família, talvez o motivo de Keitaro falar tão abertamente da sua fosse o fato de eu viver um pouco longe de casa, talvez ele acabasse entendendo tudo um pouco errado, não era por desgosto familiar, mas apenas por conta que eu precisava melhorar. —— Acho que em casa eu nunca treinei nada além da minha mente. Lá é um local aconchegante, mas é um lar bem familiar, sabe? Não temos um terreno grande e nem nada do tipo, então sempre preferi a natureza nesses momentos. Mas sinto falta, nada é tão reconfortante como o próprio quarto, né? —— respondi, abaixando um pouco a cabeça, pensando em como meu pai poderia se sentir sozinho com minha falta de visita.

...

Keitaro parecia realmente interessado em melhorar suas aptidões físicas, não demostrava sequer interesse em algo mais prático como armamentos ou circuitos longos, o que era lógico quando adentrava no ar livre, o sol estava ardendo, queimando nossa pele com sua claridade, matando-nos aos poucos. Atendi sua demanda, seguindo até o outro lado da lona, encarando-o assim como fazia comigo enquanto me alongava —— Se alongar é sempre necessário, sabe? É como acordar seu corpo, avisá-lo de que você vai usá-lo. Crie essa intimidade com seu próprio corpo, entenda-o e o trate como um amigo, não como um escravo. —— expliquei, repetindo apenas palavras que tinham me dito anteriormente, tentando parecer um pouco inteligente diante dele.

Seu movimento foi súbito, mas totalmente previsível naquele ponto, existia uma distância e um ataque de frente acabava por ser fácil de evitar. Rodopiei meu corpo, num ângulo que seu braço passou raspando em meu corpo, mas apenas por conta de que eu queria que fosse por um quase. —— Eu lhe chamei para ajudar, né? Então não será tão habitual como os outros que fizemos. Eu não irei atacar, essa será sua missão, me acertar enquanto eu esquivo e, enquanto isso, eu irei entender melhor seus déficits, tudo bem? Por exemplo, quando você é o primeiro a atacar, você se expõe mais, o inimigo terá a vantagem do previsível ou a desvantagem da surpresa, isso só depende do que você é capaz de fazer e usar. Um ataque tão direto como esse, é previsível e, até mesmo para alguém menos hábil, seria fácil de evitar, deu para entender? —— explicava, o mirando em minha vista sempre.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 2:30 pm


Come be my teacher.

Eu tenho o costume de me alongar toda vez que planejo fazer alguma atividade física, principalmente porque levo meu corpo muito a sério, mas por algum motivo eu menosprezava essa ação no momento atual, provavelmente pela empolgação e ansiedade. O meu soco foi facilmente evitado, meu punho passou a alguns centímetros de distância daquilo que eu tinha como foco, e próximo o suficiente de Sariel eu ouvia suas palavras, tentando ensinar-me uma lição com base na movimentação feita. Aquilo era estranho, eu não odiava, mas ao mesmo tempo não era exatamente bom, receber aquelas instruções de Sariel, alguém que eu via como igual, começava a confundir minha mente em relação à sua imagem. — Entendi. Obrigado. — Foi minha reação inicial, tentando engolir o orgulho e me entregar completamente ao aprendizado.

Voltei a recuar, no momento em que corrigi minha postura após a falha da última ofensiva. As mãos cobertas em bandagens foram novamente erguidas frente ao rosto, enquanto os olhos se fixavam naquele que via como oponente. Para mim, aquele treino tinha acabado de se tornar ainda mais desafiador. Ter um objetivo concreto me animava para tentar ter sucesso naquele treino, mas eu queria ir além. — Que tal uma aposta? — As palavras saíram pelos lábios de maneira ágil, quase sem pensar, mas sem arrependimento algum. — Se eu conseguir te acertar, você vai fazer uma coisa que eu pedir. Se não, eu faço o que você pedir. — Estabeleci, com um sorriso tímido de canto. Caso Sariel recusasse ou se mostrasse hesitante, continuaria. — Vamos lá, Sariel. Assim eu fico mais motivado a treinar... — Talvez fosse o suficiente.

No momento em que o embate estivesse pronto para ser continuado, eu voltei a moldar um avanço contra a posição inimiga. Me vi cometendo o mesmo erro entre os passos que dava à frente, e meu punho cerrado começou a fraquejar. Interrompi o avanço a poucos centímetros de Sariel, flexionando os joelhos e preparando-me para aplicar-lhe um gancho. No entanto, não o faria, relembrando de suas palavras, e tentaria ser um pouco mais imprevisível. A perna esquerda rotacionou ao mesmo tempo que o corpo inteiro fez parte de um giro, tentando acertar as pernas de Sariel e força-lo a cair no chão.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 3:23 pm

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De acordo com que o treinamento avançava, a tensão causada pelo calor também parecia aumentar, aos poucos eu começava a entender um pouco a necessidade do tecido solicitado, ele parecia dificultar combates mais longos, não atrasando a movimentação, mas absorvendo mais e mais a temperatura local, aos poucos me movimentar, mesmo que somente em zigue-zague, parecia arder e queimar os meus músculos da cintura para baixo, típico do ancião.

A resposta de Keitaro soou normal, mas algo me dizia que não, eu não estava soando como um amigo e sim como um professor e, por mais que fosse mais hábil que ele fisicamente, ele era extremamente superior quando o assunto envolvia chakra e ninjutsu, essa era nossa diferença e isso era o que nos fazia um complemento tão crucial um para o outro, quase como duas metades de uma mesma fruta.

O calor não apenas me atrapalhava no quesito físico, mas realçava cada centímetro do corpo de Keitaro, o tornando quase como uma criatura celestina, brilhando em meio as gotas de calor e grudando as próprias roupas ao corpo, era uma cena difícil de engolir, aos poucos me deixava mais nervoso, distraído, como se fosse difícil manter o foco diante daquilo. Ele era o centro da minha atenção e aquilo parecia dificultar tudo.

A questão surgiu, um desafio com uma recompensa tão desconhecida quanto os pensamentos de Keitaro, cogitei recusar, não era esse o objetivo era? Mas não, a tentação de ganhar um pedido sobre ele era maior e se perdesse, a curiosidade gritava agora em minha mente: o que ele quer de mim? Meus lábios moveram-se, resultando em som que formavam as palavras —— Eu aceito!  —— respondi.

Moveu-se, frenético, meus pensamentos estavam nublados, apenas voltando-se para a admiração de seu corpo, por mais estranho que fosse eu me permiti distrair de maneira incomum, era muita informação sendo processada naquele momento, duvidei de que ele seria um aluno tão exemplar, então imaginei que seria apenas mais um golpe simples, mas no momento que se agachou sabia o que me esperava: um gancho, mesmo tentando surpreender ainda era previsível, contornando facilmente ao lançar levemente jogar meu corpo para o lado.

Não. Não era previsível.

Seu movimento foi um giro rápido, com as próprias pernas, me atingindo antes que eu fosse capaz de terminar o raciocínio do que estava acontecendo, a queda era eminente, mas pelo isso consegui evitar, segurando o próprio corpo com uma das mãos e voltando a me estabilizar em terra firme. Mas ele já tinha conseguido, suspirei forte, coçando o cabelo —— É, você aprende rápido. A aposta é sua. —— disse, aguardando sua ordem.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 4:35 pm


Come be my teacher.

O que? Aquilo realmente deu certo? Minha perna chocava-se contra as de Sariel e trazia-o ao chão, mas ele conseguia se equilibrar e voltava a ficar de pé. Tentei me equilibrar após o movimento, porém caí com os glúteos contra o chão, tentando amortecer com minhas mãos, mas falhava miseravelmente. — Nossa. Eu não pensei que ia conseguir te pegar nessa. Até que você não é um professor tão ruim, Sariel! — Dava uma leve risada descontraída com o fim da minha fala, aceitando meu lugar ao chão, sentando-me de forma serena. — Hahahah... — Coçava a cabeça, sem graça, milhões de coisas passavam pela minha cabeça, eu poderia pedir qualquer coisa, mas poucas delas Sariel estaria realmente suscetível a fazer.

— Eu gostei das suas roupas, então vou querer elas para mim. — Disse, finalmente, após longos segundos de silêncio. Mantive contato visual com Sariel, queria ver como ele se sentiria com aquele pedido, e antes que ele pudesse responder, eu ousei continuar. — Agora. — E terminei com um sorriso, como se estivesse fazendo o pedido mais simples do mundo. Queria constrange-lo e instiga-lo, entender melhor a forma como ele se sentia próximo a mim, se aquilo o faria hesitar ou se o faria ficar mais animado. Por isso, e por outros motivos relacionados às minhas emoções, eu não desviei o olhar nem por um instante, esperando que ele retirasse suas roupas e mostrasse todo o seu corpo após ter perdido aquela aposta.

— Vamos continuar? — Perguntei, unicamente por educação, guardando as roupas que provavelmente receberia em um dos cantos da arena improvisado e levantando-me do chão quente. Tentei seguir seu conselho inicial, alonguei levemente o meu corpo por alguns segundos, me prontificando a continuar. — Que tal mais uma aposta? — Perguntei entre os estalos do pescoço, adotando novamente a postura anterior e começando a moldar as estratégias para o próximo golpe e próximo pedido caso vencesse a aposta. Faria ele ficar completamente nu? Ou eu o faria fazer algo constrangedor? Talvez pudesse convence-lo a dar uma boa volta pelo bairro Uchiha dessa forma, de roupas íntimas, sim... Tinha muitas boas opções.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 5:18 pm

CRUSH CULTURE
O pedido de Keitaro era um tanto quanto incomum, mas me arrancou uma pequena crise de riso, como alguém que realmente não estava esperando por aquilo, me sentei no chão, ficando até que próximo a ele enquanto ria —— É sério?! Eu vou treinar nesse calor só de cuequinha?! Vou acordar todo vermelho! —— respondia, forjando um pouco de indignação, mas por algum motivo estava confortável o suficiente para fazer aquilo diante dele e como a casa estava mais livre naquela tarde, não tinha muito do que me envergonhar. No entanto, minha mente ainda estava procurando um motivo daquele pedido incomum de Keitaro, ressoando uma ideia que logo transmutou numa fala um pouco quanto brincalhona —— É uma desculpa para me ver sem blusa de novo, né?! —— disse, num tom meio baixo, arqueando as sobrancelhas duas vezes para cima enquanto o encarava.

Quando fui intimidado a entregar minhas vestes resolvi entregar tudo de uma vez, tirando primeiro o sapato e jogando para cima de Keitaro, com pouca força, depois a blusa e por fim a calça, ficando apenas com uma cueca box tampando o que deveria permanecer tampado —— Que constrangedor... —— disse, desviando o olhar enquanto bagunçava o cabelo com o rosto totalmente corado, era nítido meu semblante de envergonhado quando finalmente cumpri a promessa.

Me levantei, me alongando igualmente a Keitaro, mantendo sempre a visão um pouco distraída agora, não podia me animar além da conta, era um trabalho um quanto difícil e perigoso, estava exposto, me sentia totalmente vulnerável. A proposta da nova aposta surgiu, não era uma má ideia, mas eu não podia de forma alguma perder novamente, suspirei fundo e respondi —— Vamos! Tenho que recuperar minhas roupas né? —— conclui.

Me afastei ainda mais e fitei meus olhos nas pernas de Keitaro, era a única maneira de manter minha concentração naquele momento, ignorando-o e focando na parte mais importante do seu corpo naquele tipo de treinamento: suas pernas, uma vez que conseguisse prever sua movimentação eu poderia reagir a tempo, sem maiores distrações ou travessias, não cairia no mesmo truque novamente. Naquele ponto até tinha esquecido de palpitar seu golpe, mas não era tão mais relevante o que eu tinha a falar.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 6:34 pm


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A forma como Sariel lidava com a aposta era engraçada, ele começava a revelar um lado bem humorado que eu nunca havia presenciado, e isso me tornava ainda mais suscetível ao seu encanto. No momento em que ele me acusou de querer vê-lo sem camiseta novamente eu não tive palavras para responder à altura, corei levemente, e respondi com um sorriso, quase como se estivesse em pânico, não negando em momento algum o suspeitado por ele. Anteriormente eu tinha pensado que ele hesitaria, ou que negaria a aposta, então me surpreendi novamente ao ver que ele fez tudo rapidamente e sem a mínima vergonha.

— Você fica melhor de cuequinha, Sariel. Já pensou em fazer missões assim? Haha — Tentei retribuir o constrangimento que ele me fizera passar no momento em que havia começado a tirar suas roupas. Não tive pena em momento algum, meus olhos sondavam o seu corpo de maneira incisiva, tentando faze-lo se sentir envergonhado, quiçá fosse o suficiente para reduzir sua eficácia no combate, ou diminuir sua concentração.

Sariel concordava com a nova aposta, e eu já preparado para a próxima investida comecei a dar os primeiros passos em sua direção. Era difícil me focar tendo aquela visão, minha vitória tinha sido uma lâmina de dois gumes, e eu me via cada vez mais distante do treinamento em si. O chakra foi impulsionado pelo corpo, visando aprimorar os movimentos com o auxílio da técnica básica: Shunshin no Jutsu. Me aproximei o suficiente para acerta-lo com um golpe, e dessa vez não recuaria logo em seguida. Toda vez que eu fazia um recuo dava a ele oportunidade para acompanhar meus movimentos, então minha maior vantagem provavelmente é a aproximação.

Primeiramente cerrei os punhos e preparei um soco com a destra. As bandagens que cercavam os dedos iam de encontro com o rosto de Sariel, e mesmo que o genin fosse capaz de evitar aquele golpe, eu me manteria no alcance de um próximo ataque, seguindo-o durante suas tentativas de esquiva. — Não vai ser tão fácil, Sariel. — Aquilo estava divertido, principalmente por não ter que lidar com golpes vindo contra minha direção.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 7:40 pm

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O silêncio comum pela falta de resposta me intrigou ainda mais, tinha sido apenas um comentário brincando, mas normalmente meninos daquela idade até mesmo se ofendiam ao ouvir esse tipo de brincadeira, mas Keitaro não, ele virou rosto, ele se intimidou com a resposta, por qual motivo? Não conseguia entender, mas começava a me divertir ainda mais toda aquela situação, por mais vergonhoso que fosse o que eu faria em seguida.

...

Seu comentário me fez olhar um pouco para mim, pelo menos como era possível olhar, e a visão realmente era minimamente interessante, um abdomem se formava cada vez mais, mas eu tinha que treinar bastante para ficar melhor, o baque do comentário veio segundos depois, quando notei uma sensação um quanto estranha e apenas desviei o rosto rapidamente, Keitaro estava brincando comigo e eu não conseguia perceber ou evitar isso, segundo atrás eu até tinha uma resposta formada, mas agora não conseguia soletrar nada sem que me embolasse e preferi manter o silêncio, respondendo com um sorriso tímido.

A minha estratégia era funcional e isso apenas se comprovou quando notei o avanço de Keitaro, mas não era normal, eu estava o observando antes e aquela velocidade estava subitamente superior, não é algo que ele estaria guardando, ele tinha feito algo... —— Shunshin?! Hm, creio que isso não vale. —— brinquei, saltando rapidamente para o lado e evitando o encontro com Keitaro, eu já imaginava que aquele não seria seu último movimento, ele tinha algo mais, mas dessa vez meus olhos alcançavam seus pés como um águia busca um peixe no mar, eu tinha visão dele e não permitiria ser enganado novamente.

—— Eu que não vou deixar você ganhar novamente! —— devolvi a afronta, brincando, eu não tinha o deixado ganhar, mas talvez a confusão momentânea da minha frase que lhe atordoasse um pouco. —— Por mais que você tenha usado a técnica básica, um murro é algo simples, as vezes letal e útil o suficiente, mas nessas condições, onde você se encontra em desvantagem, um soco acaba soando como um ninjutsu de nível D contra um de nível B, tente usar isso como parâmetro, responda a altura.  —— instrui um pouco mais.

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Re: Come be my teacherSáb maio 08, 2021 11:38 pm


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Um silêncio reinava entre os comentários de cada um, como se cada palavra fosse um passo em meio a uma estrada de cascas de ovos, onde a mínima falta de cautela poderia causar um desastre. Eu me sentia estranho, estava em uma casa de alguém desconhecido treinando com alguém que conheci há pouco tempo, de uma forma única que jamais pensei que treinaria com ninguém. Não pude deixar de me perguntar se Ren aprovaria aquele tipo de treino, onde eu desenvolvia não só minhas aptidões físicas como também psicológicas, já que tinha que lidar com uma visão que me instigava, enquanto tinha que me manter focado em meus golpes e abordagens.

O meu avanço foi impecável, me aproximei tão rápido que Sariel teve pouco tempo para reagir, porém foi o necessário para sua esquiva tão rápida quanto meu avanço. Nossos olhares se cruzaram, próximo, por um mísero segundo, até que o garoto continuou a recuar em seu salto, e eu o segui. Me mantive próximo, sem dar uma mínima pausa para que ele conseguisse retomar seu passo. Ele começava a falar sobre meu último golpe, mas eu não estava pronto para parar e escutar, não agora. A destra recuou, enquanto o chakra continuou a ressoar pelo corpo; ao mesmo tempo as pernas se flexionaram, aprimoradas pelo chakra que amplificaram o impacto das solas contra o chão. Com toda força que detinha, realizei um salto, lançando à frente as pernas, enquanto o corpo para trás. Tentava com isso acertar Sariel na altura do peito, com ambas as pernas, visando derrubá-lo.

Não importa qual seria a consequência da minha ação contra Sariel, o fato de eu estar em queda livre não iria mudar. Eu não tenho aptidão física o suficiente para modificar a trajetória daquele salto, nem mesmo tive tempo de pensar em fazer qualquer coisa antes de ter minhas costas chocadas abruptamente contra o chão, onde eu continuei por alguns segundos, um pouco confuso. Não tinha certeza se meu golpe tinha acertado Sariel, e esse foi o principal motivo que me fez levantar. Sentei-me no chão, com certa dificuldade, dada as dores que se localizavam por diferentes partes da coluna. — Deu certo!? — Perguntei, enquanto buscava Sariel como protagonista do meu olhar.

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Re: Come be my teacherDom maio 09, 2021 1:13 pm

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Keitaro se calou, era como se ele me ignorasse, ele realmente estava focado em conseguir aquilo, em conseguir aquele pequeno trunfo e novamente sair vitorioso na aposta, seus movimentos continuavam ágeis além do normal, o chakra era claramente seu ponto de auxílio naquele momento, chegava a ser engraçado, o que ele iria tirar de mim agora? Iria me despir por completo? Seria engraçado? Não, seria muito constrangedor, nunca fiquei tão livre na frente de qualquer outra pessoa, comecei a me trocar sozinho ainda novo, com apenas três ou quatros anos pois já me sentia meio tímido, hoje então... nem mesmo me vejo no espelho, isso seria absurdamente constrangedor, não podia permitir nem que por hipótese ele me acertasse.

Mesmo que simplório, o treinamento começava aos poucos revelar seu valor, Keitaro estava certeiro, ele se movia com mais vontade que inicialmente e seu corpo respondia aquilo, ele não era mais tão previsível, por mais que ainda fosse possível evitá-lo enquanto me guiava com os movimentos de seus passos. O salto foi o que me surpreendeu, consegui rapidamente pensar numa série de movimentos que ele podia executar naquela sequência, no entanto nenhum deles foi o correto, seu movimento era inesperado e relativamente perigoso de se tomar, rolei para a esquerda o mais rápido que pude, evitando seu ataque e encontrando a brecha perfeita em seu movimento: sua queda.

No momento em que Keitaro caiu, fui em sua direção, usando meu antebraço para pressionar seu pescoço, evitando abusar de toda minha força, usando o peso do meu corpo para tentar prendê-lo um pouco —— Um golpe arriscado, né? Mas foi bom, o risco dessas tentativas é esse: você fica mais exposto que o normal, logo é mais facilmente atingido. —— explicava, antes de notar que estava pressionando o corpo do garoto com toda aquela pouca veste.

A reação do meu corpo veio antecipadamente a minha, meu rosto corou em uma vermelhidão que nem mesmo o sol era capaz de deixar, imediatamente me levantei me afastando, enquanto em um mini desespero gaguejava —— É... é... você qu—er continuar? —— dizia, virando o rosto para o outro lado.

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Re: Come be my teacherDom maio 09, 2021 1:47 pm


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Eu fui capaz de sentir as solas dos meus pés tocando o vento e errando o seu alvo, mas o meu movimento tinha sido tão bem elaborado que eu simplesmente recusava acreditar que não tinha dado certo. Tentei me levantar e me preparar para mais uma investida, mesmo com a dores causadas pelo impacto contra o chão, mas eu me vi sendo abordado por Sariel de maneira inesperada, com ele se colocando sobre o meu corpo e forçando-me ainda mais contra o chão, colocando todo o seu corpo sobre o meu. Aquela era a oportunidade perfeita para encaixar um golpe, ele não estava restringindo meus membros, mas eu não conseguia raciocinar, só conseguia sentir a sua pele contra minhas vestes, o seu peso sobre mim, a sua escassez de vestes naquela posição me deixava extremamente desconfortável.

Nossos olhos se encontraram naquele instante, e nesse momento a nossa vergonha se cruzou, praticamente firmando um acordo de não agressão e nos afastando um do outro. Eu voltei a tentar me levantar, dessa vez não ficaria sentado, mas sim de pé, e então continuei a olhar para Sariel, que desviava sua feição. — Vamos continuar! Se eu parar agora eu perco a aposta, e isso nunca foi uma opção! — Vibrei, novamente cerrando os punhos frente ao rosto. Tentei ignorar tudo o que havia acontecido, ficar remoendo aquela cena em minha cabeça iria prejudicar minha performance e tornar ainda mais difícil alcançar alguém como Sariel.

Mais um avanço foi feito, novamente utilizando o chakra como base para minha movimentação. O controle de chakra e o uso do ninjutsu são os pontos fortes do meu corpo, então tinha que aproveita-los para facilitar aquela tarefa, mesmo que Sariel achasse que fosse contra as regras. Um passo atrás do outro, quando chegasse em uma distância aceitável começaria realizando um soco, mas dessa vez não tinha como alvo o seu rosto, pela primeira vez em todo o treinamento. Esse soco, que começou parecendo tomar a trajetória de sua face, desviava e transformava-se em um tapa de mão aberta contra o seu peitoral, com o único intuito de toca-lo. Inicialmente não havia pensado nas consequências desse ato, só estava considerando que a troca alvo poderia deixar o genin mais experiente confuso.

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Re: Come be my teacherTer maio 11, 2021 12:26 pm

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A forma como Keitaro bagunçava meus pensamentos e desviava minha atenção chegava a ser surreal. Era preocupante imaginar que uma pessoa era capaz de facilmente me conduzir daquela maneira, eu estava cada vez mais a mercê dele, como poderíamos ser parceiros assim? Eu acabaria prejudicando-o se não soubesse controlar essa impulsividade que vinha da minha mente e do meu peito, engolindo todas minhas vontades e desejos, substituindo apenas pela vontade de continuar ali, ao lado dele, com ele a cada segundo, minuto e hora, eu estava descontrolado enquanto ele continuava a todo vapor e focado, nele existia um controle que eu estava perdendo cada vez mais ou talvez o sentimento só partisse um lado, talvez minha mente apenas me iludisse em cogitar algo a mais... aquilo com certeza não era mais apenas inveja.

Suas palavras declararam a continuação daquele treinamento, mas eu ainda não estava pronto, enquanto ele se movia intensamente eu me perdia cada vez nas profundidades de milhares de pensamentos que ecoavam sem fim na minha cabeça, eu conseguia ver e acompanhar seus movimentos, mas meu corpo não estava mais respondendo tão rapidamente a ele, meu corpo até mesmo queria sentir sua palma alcançar minha pele, fosse por murro ou qualquer outro movimento.

No entanto, desistir significaria atrapalhá-lo, ele estava tentando melhorar enquanto eu projetava vivências impossíveis e irrealistas. Movi-me, saltando rapidamente para trás, criando mais distância e evitando seu golpe, encarava-o agora, tentava engolir minha vergonha, por mais que minha respiração ainda estivesse ofegante e meu peito ardesse e batesse de forma tão rápida e ríspida que me trazia uma dor até aquele momento desconhecido.

Keitaro ainda se movia com auxílio, era um pouco preocupante, entretanto ele não estava tão errado, em um combate real a técnica era um auxílio para os menos favorecidos e uma vantagem para os que já possuíam uma agilidade relativamente alta. —— Ei Keitaro! Foco! Você só tem mais duas tentativas... eu também tenho um limite né? Se falhar nas próximas duas vezes, vou me considerar vitorioso nessa aposta! —— decretei, não sabia até que ponto ainda aguentava tantas emoções ou até onde conseguia controlar meu próprio corpo.

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Re: Come be my teacherTer maio 11, 2021 5:18 pm


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Quanto mais aquele treinamento durava, mais árduo era alcançar Sariel. Parecia que ele aprimorava seus movimentos a cada nova tentativa, como se soubesse exatamente tudo o que eu iria fazer, ou tivesse uma percepção e velocidade tão acima da minha que era capaz de reagir até mesmo ao imprevisível, usando unicamente sua vantagem. Eu não consegui conter minha raiva e frustração quando mais um de meus golpes falhou em acertar o alvo, minha face se fechou, os olhos cerraram e as sobrancelhas se encontraram. — Porra! Que merda! — Transformei os sentimentos em palavras, soltando um grito que poderia ecoar por todo o terreno. Minha mão recuou, mas não desisti, voltei a me manter sobre a postura de combate e filtrar minha atenção a Sariel.

Visualizei seu corpo, inspecionei cada detalhe, não haviam grandes diferenças entre nossos portes físicos. Como ele pode ser tão mais ágil que eu? Nós temos a mesma experiência, mas ele é inalcançável por mim. Não pude evitar os pensamentos de que talvez eu estivesse ficando para trás até demais... Será que ele tá odiando isso? Será que ele esperava muito mais de mim e eu estou sendo um completo lixo?

— Eu tô focado, merda! — Rebati, ríspido. Meu coração continuava a palpitar em sintonia com aquele sentimento que nutria, porém começava a revestir meu corpo com uma extensa camada de raiva e frustração, e se estratégia não foi suficiente para conseguir acerta-lo mais uma vez, começaria a me mover com fúria. O chakra ressoou pelo corpo, colorindo a superfície da pele com um brilho dourado. Os olhos se focaram em um único objetivo, os olhos de Sariel, tentando penetrá-los com uma feição incisiva. — Eu vou te acertar agora. — Tentei intimidá-lo, quiçá fosse suficiente para tentar desestrutura-lo.

Eu não quero perder; eu não vou aceitar perder.

Ao passo que o chakra se fez presente sobre o corpo, os músculos foram flexionados em um avanço certeiro. Nesse momento, eu já nem mesmo me lembrava que Sariel estava sem roupas, dado o quão focado estava em acertar ele e vencer aquela competição. Eu não tentei ousar, eu sequer pensei no que ia fazer. Eu simplesmente corri até sua posição e tentei acertar um soco limpo, bem na sua face. Que se foda a estratégia.

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Re: Come be my teacherTer maio 11, 2021 11:04 pm

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Suas palavras traziam raiva a tona, naquele ponto não era mais divertido para ele, seu rosto, sua feição e seu comportamento demostrava todo o orgulho que acendia em seu peito, por um momento eu me preocupei, eu realmente não sabia como evitar aquilo, como contornar aquela situação, não queria simplesmente entregar o pequeno confronto a ele, não por ego, mas não queria mentir para ele, eu realmente queria ajuda-lo nessa tarde e me render não seria a melhor forma de fazer isso acontecer, por mais que sua vontade agora ardesse mais forte que o sol, eu não aceitaria aquela derrota.

No entanto, seus olhos miraram os meus e diferente das demais vezes, não encontrei beleza, encontrei um sentimento novo, uma raiva totalmente direcionada a mim, ele me queria, mas não como eu o queria, seu chakra brilhava na cor dourada de costume, reforçando ainda mais o quão a sério ele estava começando a levar aquilo. Meu peito encheu-se de temor, não era exatamente medo, mas eu não queria continuar aquilo, eu não queria deixá-lo daquele jeito, aquilo era culpa minha e eu não tinha como contornar, minhas palavras surgiram como uma súplica do desconhecido —— Ei Keitaro! Calma! —— dizia atoa, ele não me escutaria.

Suas palavras anteciparam sua ação e meus pés moveram-se de acordo, entretanto toda aquela situação já tinha me tirado todo o foco necessário, um movimento em falso e meu corpo iria ao chão, mas antes disso seu punho acertou meu peito, com força, carregando toda a raiva e ódio daquele momento, por mais fraco que fosse o meu movimento foi o suficiente para que eu fosse levemente jogado para trás, caindo com tudo na lona quente, jogando meus braços para trás como apoio a queda.

Meu olhar agora encarava Keitaro, com um certo temor, eu não sabia o que dizer, eu não sabia o que responder, eu não sabia contornar aquela situação, a lucidez daquele momento estava nublada e só me restava uma tentativa quase que impossível de atuação. —— Você conseguiu... Parabéns! Vamos parar por aqui, tudo bem? Não aguento mais perder apostas... —— tentava convencer, disfarçando um pouco o tremor da voz.

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Re: Come be my teacherQua maio 12, 2021 1:44 pm


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A minha visão estava escura, mas eu não estava de olhos fechados. O fôlego ofegante soava quase como uma súplica; eu começava a me desesperar com minha própria respiração. O que era aquilo? Uma crise de ansiedade? Um ataque de pânico? Cansaço? Desidratação? Eu conseguia sentir as pontadas em minha destra, latejando, e ao passo que minha visão combatia a névoa criada pelos meus próprios pensamentos eu começava a ver o sangue que ardia e escorria pelos dedos cerrados, manchando as bandagens e abrindo novamente os machucados desenvolvidos no treinamento anterior. — Sariel? — Minha percepção era fortemente afetada pelo ataque de fúria anterior, eu começava a me perder dentro daquele pequeno espaço que estávamos, e minha única resposta foi jogar meu corpo contra o chão, sentando-me abruptamente sobre a lona, colocando minhas mãos sobre ela, no intuito de voltar a reconquistar minha noção de espaço.

— T-Tudo bem. Vamos parar. — Começava a retomar minha percepção e acalmar o ritmo dos batimentos cardíacos. Instintivamente concordei com o que Sariel havia dito, tinha para mim que continuar aquele treinamento não iria contribuir muito mais para nosso desenvolvimento, e o treino estava começando a me fazer realmente mal. Eu recuei a destra até próximo à minha face, e inspecionei o sangue que manchava as bandagens com a coloração avermelhada. Suspirei, sabendo que havia passado dos limites. — Desculpa. — Disse, em tom calmo e envergonhado, escondendo a face por trás do punho machucado. Acho que em toda a minha vida essa era a primeira vez que eu me desculpava por algo que eu realmente me sentia culpado.

Parecia estar na hora de ir embora, por conta de todo o clima negativo que minhas ações criaram, mas eu não queria, eu profundamente desejava estar ao lado de Sariel, o máximo de tempo possível. — Eu não quero ir embora, mas também não quero mais treinar. Podemos fazer algo... juntos? — Foi uma pergunta corajosa por minha parte, finalmente estava elucidando parte dos sentimentos que nutria pelo Uchiha, e esperava profundamente que ele não estivesse com remorso de tudo o que eu havia feito e dito durante o embate. A acompanharia para quaisquer que fossem suas ideias, eu não tinha interesse nos afazeres, mas sim em sua companhia.

— A aposta você paga em uma hora mais especial.

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Re: Come be my teacherQua maio 12, 2021 3:06 pm

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Nenhum susto ou fúria era o suficiente para desviar o meu carinho e atenção que reservava a Keitaro. Quando seu corpo despencou e o sangue escorreu pelo seu punho meus olhos vidraram minha atenção inteira para ele, me aproximei rapidamente e segurei sua mão —— Deixa eu ver! —— disse com um pouco de euforia em minha voz. Suas bandagens estavam velhas, não entendia tanto do assunto, mas tinha conhecimento o suficiente para entender de ferimentos causados por conta de treinamentos exagerados, era algo que as vezes eu também tinha que lidar —— Espera ai! —— disse, correndo rapidamente até meu quarto pessoal, buscando um remédio comum que usava para aliviar a dor e bandagens novas, voltando até Keitaro e pacientemente espirrando o líquido —— Pode arder um pouco, tudo bem? —— dizia, esfregando o remédio com minha própria mão e então envolvendo as bandagens delicadamente, criando camadas e mais camadas de proteção —— Em dois dias já deve ficar bem melhor! —— conclui, me afastando um pouco novamente.

Suas desculpas soaram como uma melodia aos meus ouvidos, não por algum motivo de orgulho e sim pelo alívio de saber que ele não estava raivoso comigo, não queria afastá-lo, estava bem mais calmo com aquela resposta. O que veio a seguir foi ainda mais surpreendente, Keitaro não queria ir, ele queria ficar e fazer algo diferente do que um treinamento, a proposta já era o suficiente para me intimidar novamente, mas dessa vez de forma positiva, envergonhando-me levemente. Pensei profundamente, tentando encontrar uma tarefa agradável para aquela tarde, entre todas as opções a mais favorável foi uma forma de evitar aquele sol e calor.

—— Existe uma sorveteria no bairro seguinte, o que você me diz? Seria bom algo refrescante depois desse treino né? —— sugeri, ignorando até aquele o momento de que ainda estava com pouca roupa. A aposta tinha ficado para depois, chegava a ser preocupante, ainda não entendia Keitaro, ele claramente era ousado e capaz de aprontar uma a qualquer momento, mas de certa maneira a ideia de dever algo a ele era levemente excitante, não sabia o que poderia acontecer ou quando iria acontecer, estava à mercê dele e isso me interessava.

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Re: Come be my teacherQua maio 12, 2021 9:46 pm


Come be my teacher. — EXTRA.

A forma como Sariel lida comigo é única, ele faz com que eu me sinta de uma forma que apenas Ren conseguiu até então, como se eu estivesse sendo acolhido e protegido, como se nada de ruim pudesse acontecer a mim enquanto eu estivesse próximo dele. Eu me senti envergonhado, mas não resisti quando ele exigiu cuidar dos meus ferimentos, algo que ninguém jamais fizera por mim. Estava acostumado a lidar com meus próprios problemas, então foi de certa forma estranho ter alguém se disponibilizando a me ajudar. — Obrigado. — Disse, em tom abafado, dificilmente audível. Ao mesmo tempo, flexionei os dedos, testando a liberdade que as bandagens me proporcionavam.

— Sorveteria!? — A forma como eu me portava mudava consistentemente assim que ouvi aquela palavra. Na minha cabeça eu só conseguia pensar sobre as mais diversas frutas mixadas em um único doce gelado, uma cena que se aproximava à visão do paraíso. — SIM! Vamos agora! Você paga! — Levantei, o puxando pela mão, em direção à saída da mansão.

— Pera... Você vai de cueca?

[...]

Foi uma ótima experiência.

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Re: Come be my teacherSáb Jun 18, 2022 11:39 pm

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