Naruto Lasting RPG
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O Novo MundoTrama Atual

Após uma longa e devastadora batalha contra o Imperador Iedolas Aldercapt, Isabel Uchiha emergiu vitoriosa, sendo coroada como a nova Imperatriz de Nilfheim. Como uma de suas primeiras ordens, a nova monarca ordenou o recuo das tropas do leste, dando um fim àquele terrível conflito.

Infelizmente, a vitória não foi gratuita. O trono fora conquistado através de perdas irreparáveis, e agora a salvadora do oeste guardava do mundo um segredo importante.

Enquanto isso, envenenado e escolhido pela escuridão, Orion Noctilucent tornara-se avatar de uma entidade maligna vinda do mais profundo abismo de Elyos, convicto de que é chegada a hora da verdadeira invasão demoníaca.

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Kaya
Chunin de Kumogakure

[Hospital] scarsQua Jul 27, 2022 4:42 pm


no time to die

Cortes se faziam presentes nos mais variados locais do corpo, com sangue escorrendo pelas extremidades, sujando as vestes e gotejando sobre o chão esbranquiçado da entrada do hospital. Os lábios vermelhos denotavam a necessidade de ajuda médica, evidenciando as consequências dos inúmeros ferimentos. Ren estava ao meu lado, quase tão ferido quanto eu, e andamos juntos em passos lentos, praticamente em silêncio.

Não demorou mais do que alguns segundos até que os médicos notassem nossa presença e nos cercassem no que parecia uma intervenção imediata, nos guiando para distintos leitos, onde nossas feridas começavam a ser tratadas. Por mais que a dor pulsasse por todo meu corpo a cada toque, e eu me sentisse violado por pessoas que nem mesmo conhecia, eu não consegui me distanciar dos pensamentos que me faziam reviver toda aquela luta.

Eu estava exausto, e ao me conformar com a segurança do local em que me encontrava, me entreguei completamente ao cansaço, fechando ambos os olhos, confiando nos iryonins para cuidar da minha saúde física enquanto recobrava minha saúde mental.

Keitaro: 350/550 HP :: 350/900 CH

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Kaya
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Kaya
Chunin de Kumogakure

Re: [Hospital] scarsSáb Jul 30, 2022 6:00 pm


no time to die

Eu não conseguia ter noção exata de quanto tempo havia passado desde que eu abri os olhos pela última vez, a minha consciência ia e vinha, mas eu somente conseguia identificar o cheiro de álcool, o gosto de sangue e aquele bip desgraçado que não parava de me atormentar. Eu tinha noção que não estava em coma, apenas cansado demais para ter vontade de abrir meus olhos. Sempre que minha consciência se mostrava atenta aos arredores eu me via na obrigação de recusar a realidade e aproveitar o vazio do inconsciente por mais um tempo.

Eu repudiava a ideia de sonhar, principalmente nessa ocasião. Por mais que estivesse preocupado com a saúde de Ren, eu não sentia que sonhar estava me trazendo benefícios, então eu sempre tentava retornar à realidade quando percebia que estava sonhando. Este era um momento de descanso, e eu realmente precisava, visto que meu corpo estava completamente anestesiado, então não detinha nenhuma reação sensorial, indicando que estava sendo medicado com drogas para ignorar a dor.

As horas começaram a se acumular e eu perdia completamente a noção de tempo que passava sobre aquela cama de hospital. Em momentos específicos do dia eu conseguia sentir a mão da minha mãe, sua voz e seu cheiro, mas não foi o suficiente para alimentar minha vontade de acordar. "Eu tô tão cansado..." - Era a única coisa que eu repetia mentalmente, nos pequenos lapsos conscientes que tive durante o primeiro dia de internação.

Com o passar daquelas longas horas, o silêncio e o vazio dos meus próprios pensamentos se tornaram monótonos, e eu me vi em uma desconfortável posição. Foi nesse momento que eu abri os olhos pela primeira vez desde o momento em que comecei a dormir, observando nada mais do que o teto branco daquele quarto parcialmente vazio. Eu tentei levantar o braço, mas ele não respondia, me causando um leve ataque de pânico momentâneo, até que eu redirecionei o meu olhar e percebi que ele estava apenas dormente.

— Ren!? — Perguntei, em voz alta, porém não havia ninguém no quarto para me responder, e não havia nenhum sinal do paradeiro do meu irmão ou minha mãe. Eu repeti, dessa vez um tom ainda mais alto, começando a me levantar para me retirar do quarto e ir atrás de alguma informação. Quando coloquei os pés no chão eu senti o quão fraco meu corpo estava, e simplesmente caí, ficando à deriva sem conseguir levantar.

Eu era encontrado alguns segundos depois pelas enfermeiras que ouviram o meu grito, que me auxiliavam para voltar à cama e me concediam informações sobre tudo o que havia acontecido até então. Ren estava bem, havia se recuperado mais rápido que eu e já estava em casa, a missão tinha sido um sucesso, e todos os envolvidos foram punidos com o cárcere ou tratados no hospital do vilarejo. Agora, elas diziam que eu precisava descansar, para retomar minhas forças.

Eu discordava, mas não conseguia fugir daquele recinto com a força que estava atualmente, sequer conseguia pisar no chão. Me sentei na cama e me alimentei com o que trouxeram para mim, esperando que Ren ou minha mãe me visitassem e trouxessem notícias mais precisas sobre tudo o que havia acontecido. Esperava que Ren viesse, principalmente para que me explicasse sobre os últimos acontecimentos naquela mansão.

Quando me lembrei do que ocorreu a minha destra foi contra o pescoço, e uma dor pulsante se manifestou, tal qual a sentida naquele dia. O que quer que fosse aquilo, agora era permanente, simbolizado por aquela marca distinta presente em meu pescoço, que não saía mesmo com o esfregar de minha mão. ”Que merda é essa, Ren...” — Eu precisava falar com meu irmão, eu precisava entender a fonte daquele poder.

Não só isso me intrigava, como também semeava dúvidas em relação àquela mulher. Como ela havia capturado Ren? Ele é centenas de vezes mais poderoso que eu, e ela mesmo assim conseguiu captura-lo e coloca-lo em uma posição em que foi necessário que eu me ferisse severamente para o ajudar. Tudo isso é muito confuso, era inevitável pensar que talvez essa fosse uma característica presente em todas as missões de alto nível. O mais provável é que as coisas fiquem cada vez mais confusas e nubladas.

Eu descansei mais um pouco e tentei exercitar as poucas partes do corpo que conseguia, voltando a ter total controle sobre meus braços e minhas pernas. A dor começava a ser novamente sentida, porém dessa vez em um grau completamente tolerável. Eu comecei a me sentir pronto para voltar para casa, mesmo com os ferimentos ainda cicatrizando, então recorri ao médico para pedir sua permissão.

A minha saída foi recusada e contraindicada, os meus ferimentos eram graves demais para serem completamente curados com o uso de técnicas médicas, então precisava descansar e esperar que a fisiologia do meu próprio corpo fizesse o seu trabalho. O médico dizia que o esforço poderia ocasionar na piora dos meus ferimentos, e ele insistia em tentar saber a origem dos mesmos. Eu evitei conta-lo sobre aquela marca e a transformação, que foram responsáveis por grande parte dos ferimentos, apenas o respondi que foram frutos de um longo combate contra uma inimiga do vilarejo.

Por mais que o médico principal me aconselhasse passar mais alguns dias no hospital, eu não conseguia me afastar dos meus deveres como ninja. Sariel estava por aí treinando e concluindo missões, e todo dia que eu passava parado era mais um dia para ele me ultrapassar. Além disso, há a guerra que se aproxima mais e mais, e o tempo é crucial para que eu me prepare para esse confronto eminente.

Ataduras e curativos foram feitos, minha aparência estava claramente abalada, e a dor começava a pulsar por todo o corpo, já que estava negligenciando o auxílio das medicações. Eu era obrigado a assinar um termo que me responsabilizava sobre aquela saída adiantada, e com o auxílio de uma enfermeira eu me retirei do hospital, com um passo de cada vez, indo para casa.

Keitaro: 490/550 HP :: 900/900 CH

Considerações:
Kaya
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Suzue
Jonin de Konohagakure

Re: [Hospital] scarsSáb Jul 30, 2022 6:06 pm

[Hospital] scars HZgos9n
Suzue
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Re: [Hospital] scars